10-08-2021

A existência de agências nas localidades foi sempre sinónimo de dinamismo económico, empresarial e comercial, bem como de um poder de compra aceitável dos seus habitantes.
Estas são também sinónimo de garantia da existência de terminais Multibanco disponíveis para as populações efectuarem as suas atvidades rotineiras, e para os comerciantes, um apoio adicional, de modo a evitarem ter no seu estabelecimento um terminal de multibanco cujas taxas de utilização são por vezes insuportáveis.
Sabendo que são cada vez mais as pessoas que utilizam os serviços bancários telefónicos e on-line, assistindo-se a um reforço de máquinas automátcas com a capacidade de executar operações que normalmente envolveriam atendimento presencial provocando a diminuição do fluxo de clientes aos balcões das dependências bancárias; que existem no entanto um conjunto de operações bancárias que pela sua especificidade têm que ser tratadas presencialmente; e que para determinados setores da comunidade continua a fazer todo o sentido a deslocação a agências bancárias, nomeadamente a população mais idosa, os comerciantes e todos aqueles que consideram que o relacionamento com os bancos deverá ser sempre feito presencialmente, foi com perplexidade que a Coligação Nova Geração assistiu à conferência de imprensa dos Presidentes da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e da Junta de Freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, anunciando o fecho de mais 3 dependências bancárias nesta União de Freguesias.

Assim, e considerando que:

– A decisão de fecho de Agências Bancárias é da responsabilidade das
Administrações dos Bancos em que as Autarquias não têm infuência direta;

– As Administrações dos Bancos tomam estas decisões com base em critérios de
rentabilidade e de potencial de crescimento das agências, existindo uma forte
correlação com o dinamismo empresarial e comercial bem como com o nível de
rendimentos das populações por elas servidas.

É totalmente incompreensível que os responsáveis políticos destas autarquias, que não tiveram nem a visão nem a competência para criar uma estratégia de desenvolvimento económico que tornasse o concelho e a união de
freguesias locais mais atrativos para a fixação de novas empresas, novos comércios e que impulsionem uma dinâmica de valorização destes territórios, venham agora responsabilizar de forma exclusiva as entidades bancárias.

A Coligação Nova Geração, face à urgência do assunto, relembra e reforça que este não é uma novidade, pois desde 2014 que assistmos ao fecho de agências nestas localidades. Quem está à frente dos desígnios da Câmara
Municipal e da Junta de Freguesia tinha a obrigação conferida pelo seu mandato de ter tido uma postura ativa de desenho estratégico e de promoção do desenvolvimento.

Face ao exposto, a Coligação Nova Geração propõe que:

– Face à falta de Caixas Multibanco na União de Freguesias com o fecho destas
agências, que para já, e no limite, se mantenham os seis ATM´s.
Isto até que uma Nova Geração lidere os destinos do concelho e reverta esta tendência
de desertificação das nossas cidades e freguesias.

A Nova Geração 2021, com visão, competência e dedicação acredita conseguir inverter esta situação, voltando a colocar a Póvoa de Santa Iria e o Forte da Casa como localidades atrativas para viver investir e trabalhar.

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